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Ontem a atleta de futebol Marta Vieira da Silva se tornou o maior atleta da história do futebol mundial ao conquistar a marca de 6 títulos de melhor do mundo em 14 indicações ao título que teve ao longo da carreira.
A marca é imponente e importante, mas e daí?
A imprensa nacional, bem como muitas personalidades e entidades do esporte nacional aproveitam esses momentos para fazer política, ganhar cliques e likes.
Infelizmente mais um título de Marta e os outros tantos títulos conquistados pelas atletas do futsal brasileiro são apenas números sem importância.
Um absurdo o que eu digo? Não! A realidade é que essas conquistas individuais e as conquistas coletivas não mudam em nada da modalidade naquele que um dia foi intitulado como "País do futebol".
As conquistas são absurdamente expressivas em um país onde não apenas o futebol é machista como boa parte das entidades, instituições e "profissionais" que deveriam fazer a modalidade caminhar a passos largos.
Se não existe uma miopia de gestão e Marketing no futebol brasileiro quando o assunto são as mulheres, no mínimo existe má vontade, pouca capacidade intelectual, preconceito, ou tudo isso junto.
Pelos títulos conquistados de forma coletiva e individual do futebol e do futsal feminino brasileiro ao longo dos anos deveríamos ver Martas, Vanessas, Andressa, Patrícias, Anas e Fernandas estampando comerciais na TV, campanhas publicitárias, materiais escolares, e muito mais.
É preciso muito mais do que é feito hoje no futebol feminino brasileiro, mas mas afirmo com toda certeza que no dia em que do nada o futebol feminino se tornar uma fonte de dinheiro com retornos atrativos, vão surgir país e mães da modalidade que hoje vive em um abrigo esperando que alguém a adote e crie bem.
Lamentável saber que o título da Marta vai contar apenas para o currículo dela e nada mais.
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