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Às vésperas da Copa do Mundo de Futebol Feminino e após emplacar a pior sequencia e aproveitamento da história, nada se fala sobre o aproveitamento da Seleção Feminina e a falta de organização básica da equipe.
Esse silêncio "ensurdecedor" tanto da Coordenação da Seleção Feminina e da CBF, bem como da imprensa brasileira é algo de se esperar, afinal estamos falando de Futebol Feminino e quando o assunto é o futebol delas, é dada pouca importância.
Vamos falar sério:
De fato, se fosse uma campanha da Seleção masculina, com 7 derrotas seguidas, sem padrão de jogo, com falta de compactação, pouca criatividade e um esquema tático com 4 atacantes que deixa uma avenida no meio campo para o adversário explorar da maneira que achar melhor e uma condição física questionável se comparada à outras seleções mundias, sem dúvida as críticas estariam em níveis alarmantes e provavelmente o treinador ou teria caído, ou então vindo à público se justificar e apresentar junto com a coordenação um plano de ação ou prognóstico dos próximos passos para sanar os problemas às portas do mundial.
Sejamos honestos: Se fosse na seleção masculina, já haveria ocorrido a troca de treinador bem antes com forte possibilidade deste estar acompanhado do coordenador.
O coordenador de futebol feminino da CBF também justificou o fator resultados para demitir Emily Lima do comando da Seleção com menos de 1 ano de trabalho para trazer Vadão de volta ao cargo: “A troca sempre é dura, triste e incomoda muita gente, mas [demitir a Emily] foi uma decisão da CBF em função dos últimos resultados".
Então o que vemos são dois pesos e duas medidas completamente diferentes!
O coordenador de futebol feminino da CBF também justificou o fator resultados para demitir Emily Lima do comando da Seleção com menos de 1 ano de trabalho para trazer Vadão de volta ao cargo: “A troca sempre é dura, triste e incomoda muita gente, mas [demitir a Emily] foi uma decisão da CBF em função dos últimos resultados".
Então o que vemos são dois pesos e duas medidas completamente diferentes!
E olha que eu recebo mensagens e escuto coisas como: "Poxa, mas esse cara desse blog só critica! É inveja, dor de cotovelo ou frustração de não trabalhar na seleção..."
A verdade é que existem formas mais polidas de dizer coisas que as pessoas não querem ouvir e tem formas mais diretas, forma esta que caracterizou esse que voz transmite a mensagem através das palavras contidas neste blog.
Infelizmente não existe a possibilidade de eu dizer que a seleção está jogando bem quando ela não está e não adianta fingir que a coisa está caminhando bem. A minha intenção nunca foi massagear ego de ninguém, tão pouco de passar a mão na cabeça quando erros ocorrem. O foco sempre foi despertar o senso crítico e a reflexão falando sobre a modalidade de uma forma que quase ninguém faz.
Existe alguma frustração de minha parte? Sem dúvida, e uma preocupação enorme, mas esta é com o futebol apresentado por uma seleção prestes a disputar um mundial e que, em teoria, pretende brigar pelo título.
Sinto informar, mas quem acompanha futebol feminino de alguma forma (profissional, parente de atleta, atletas, mídia alternativa) sabe que com o futebol que vem sendo apresentado, a possibilidade de não atingirmos o objetivo (se é que realmente existiu um) é grande.
E por qual motivo? Simplesmente porque até agora, mais de um ano e meio após o treinador retornar à seleção, não temos visto um futebol, tão pouco capacidade tática e física, que uma seleção precisa se cogita ao menos chegar ao pódio de uma das maiores competições da modalidade no planeta.
Conheço atletas e pessoas dentro da Seleção, e isso não muda minha opinião. É necessário quase que um "milagre" para vermos um futebol totalmente diferente ser jogado pela seleção feminina.
E se o milagre não vier? Então já é necessário pensar em novos nomes para a coordenação e
comando técnico da equipe, além de um planejamento transparente de futebol feminino não só da seleção, mas de toda a modalidade no Brasil de forma que isso possa construir uma base sólida para a Seleção nos próximos anos se realmente existe a intenção e boa vontade de fazer o futebol feminino não apenas subir no lugar mais alto do pódio em Mundial e Olimpíada, mas se desenvolver de forma sustentável com capacidade de renovação e competitividade para que todas as atletas compreendam que não existe ninguém com vaga cativa e quem jogar melhor vai pra seleção.
Não queremos ver depois aquele choro padrão e lamúrias de que a modalidade precisa de apoio e estrutura porque o que mais se tem visto são declarações de que tudo tem sido dado ao futebol feminino no Brasil.
E se o milagre não vier? Então já é necessário pensar em novos nomes para a coordenação e
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O choro e pedido de apoio vem de muitos anos e não resolve nada. |
Não queremos ver depois aquele choro padrão e lamúrias de que a modalidade precisa de apoio e estrutura porque o que mais se tem visto são declarações de que tudo tem sido dado ao futebol feminino no Brasil.
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