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Futebol Feminino: Sem Gestão, o esporte sofre!
Publicado em setembro 29, 2011 por wingedgk
Como muitos sabem me chamo Eduardo Pontes e mais uma vez, estou aqui pra falar de futebol feminino! Vamos lá?
Dia 28/09/2011, estive na sede do Botafogo de Futebol e Regatas e conversando com o auxiliar de preparação de goleiros do clube, Paulo Ruy Menezes, falamos sobre diversos assuntos como: A Formação do Atleta, gestão caminhando lado a lado com o operacional, o acompanhamento psicológico e a ética no esporte.
Na foto: Jefferson, Flavio Tenius (prep. de goleiros), Renan, Milton Raphael, Luis Guilherme e Paulo Ruy. (Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)
Os itens desta conversa se encaixam perfeitamente em todo e qualquer esporte e gênero.
O clube não é apenas um local de trabalho para a atleta. O Clube é formador do atleta e também peça importante na formação do seu caráter como pessoa.
Muitas meninas saem de uma vida de dificuldades, privações, problemas familiares e sociais que, se não forem compreendidos e trabalhados, irão interferir diretamente no rendimento desta atleta dentro das “quatro linhas”.
Existe uma grande necessidade de acompanhamento psicológico. O Clube formador deve seguir uma série de requisitos ligados à infraestrutura e suporte social.
É necessário um acompanhamento psicológico das atletas e uma comissão técnica composta de bons e capacitados profissionais.
Os profissionais do clube devem ser exemplos para estas atletas. Exemplos de conduta, educação, valores e ética. Somente tendo uma equipe com este perfil se poderá tirar o melhor dessas meninas e torna-las não somente atletas, mas também cidadãs.
Quem trabalha com o desporto sabe, e falo com propriedade, que somos muito além de profissionais do desporto. Somos pai, mãe, amigo, educadores e exemplos para a formação de um referencial positivo de boa conduta dentro e fora dos gramados, pistas, quadras, piscinas e afins.
É preciso compreender a realidade de cada atleta e da modalidade esportiva e aí começamos a falar um pouco da gestão caminhando lado a lado com o operacional. É de fundamental importância que o gestor tenha a capacidade de enxergar os problemas e acompanhem o dia a dia do clube, deem todo o suporte necessário e saibam do que estão falando.
Não adianta eu encher a boca pra dizer que sou gestor de um projeto campeão quando ele está ganhando! O que de fato importa é estar presente em todos os momentos e principalmente nos momentos de adversidade, corrigindo, vivendo e entendendo o porquê de certos problemas e assim ser capaz de tomar ações efetivas para que o rendimento e clima do trabalho não sejam afetados. A presença do gestor no acompanhamento do trabalho passa mais segurança aos atletas, aos profissionais do clube e aí o grupo rende.
Não queria entrar nesse mérito, mas a verdade é que precisamos de gestores capacitados, com visão diferenciada e que não queiram fazer seus nomes através do esporte. Precisamos de profissionais qualificados que façam pelo esporte, sem nem pensar que o esporte pode fazer algo por eles. Precisamos de profissionalismo na gestão e aí que fica complicado!
Poderemos abordar muitos assuntos referentes ao futebol feminino no Brasil, mas sempre bateremos na mesma tecla: Gestão, Gestão e mais gestão.
Sem uma gestão qualificada não haverá boa formação de atleta, dificilmente haverá ética, o lado psicológico da atleta será deixado sempre em segundo plano e não haverá crescimento e rendimento do trabalho.
No que se refere ao futebol feminino temos ótimos exemplos do que não fazer na gestão de uma entidade de prática desportiva ou de uma modalidade!
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