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Ontem perguntei ao treinador James Galanis, presidente de uma rede de escolas de futebol feminino e referência nos EUA (Universal Soccer Academy USA/Austrália/Greece/Argentina) por ter trabalho com e revelado diversas atletas da Seleção Americana de Futebol, 'qual a diferença entre o futebol feminino dos EUA e o futebol feminino do Brasil?' !
Sua resposta foi simples: "resistência mental, resistência física e disciplina. Seleção Brasileira tem habilidade, mas não versatilidade tática. Precisa de novas jogadoras".
Como alguns de nós já sabemos e concordamos com o que o Coach Galanis afirma, ainda complemento dizendo que somente com uma base forte e bem preparada poderemos ter jogadoras mentalmente, física e disciplinarmente preparadas para levar o Brasil ao topo do mundo! E vale lembrar que a base é começa pela qualidade de seus profissionais!
Não existe "bicho de sete cabeças" quando falamos de futebol feminino! É trabalho sério, organização, planejamento a médio e longo prazo e transparência, e assim coisas vão acontecer.
O futebol feminino no Brasil só não alcançou seu lugar e respeito porque a falta de respeito começa aqui! A falta de investimento, falta de estrutura e planejamento que prejudicam a modalidade! O problema está na vontade dos que comandam tudo isso em fazer dar certo!
Sinceramente não entendo porque não há esforço para o futebol feminino evoluir. Com a evolução todos ganham! Jogadoras, clubes, profissionais, federações e confederações!
Fazer um Brasil forte no futebol feminino é simples! Só tem faltado boa vontade!
Hoje a nossa realidade é que enterramos sonhos e assassinamos futuros brilhantes todos os dias quando deixamos de apoiar a modalidade e se quisermos pensar em pódio na Copa do Mundo do Canadá, em 2015 e na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, já deveríamos ter começado a fazer algo diferente "pra ontem"!
Ainda dá tempo, mas não adianta fazer pensando apenas nos próximos 4 anos! Temos que planejar 10 a 20 anos à frente e traçar os objetivos quantitativos e qualitativos que queremos alcançar de "A" até "B", "C" e "D" momentos, que servirão para avaliarmos o caminho, se estamos fazendo certo, o que tem que mudar, o que deve continuar como o planejado e tudo que pode melhorar.
Não vamos mudar 20 anos em 5 minutos, mas podemos mudar para toda a eternidade simplesmente planejando alguns anos à frente!
Eu acredito e confio no potencial do nosso futebol feminino! Podemos ir longe, mas é preciso querer fazer!
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