Futebol Feminino: É preciso de público nos estádios, é preciso de patrocínio e é preciso de TV.

A seleção é apenas um produto final de uma modalidade que deve ser pensada
desde a base e nos mínimos detalhes.

É preciso de público nos estádios, é preciso de patrocínio e é preciso de TV.

Mas para que tenha tudo isso é necessário que, acima de tudo, a modalidade tenha um planejamento, organização e ação direta de sua entidade de administração. 

Pensar somente à nível de seleção NÃO É PENSAR NO FUTEBOL FEMININO. 

Uma seleção é apenas produto final de uma modalidade que deve ter alicerces firmes  e estes são uma base forte, competições e clínicas à níveis estaduais, regionais e nacionais. É necessário mostrar para os pais, para as novas atletas e para a mídia que o futebol feminino pode proporcionar sim bons frutos, bons espetáculos e ter em cada clínica, jogo e campeonato, um grande evento.

A modalidade não cresce sozinha! É preciso que, como em qualquer empresa, a organização venha de cima para baixo.

Se uma empresa não tem organização, não cresce. É preciso traçar objetivos de médio, curto e longo prazo, mudar a forma de cuidar do negócio e as vezes até mudar a diretoria da empresa ou sua presidência para que as coisas andem.

Com o futebol feminino é exatamente da mesma forma... a empresa não demonstra organização e preocupação com seus produtos, e isso pode ser o indício de que uma mudança no topo da pirâmide organizacional se faz necessária.

Mas, cada um deve fazer sua parte e como me disseram ontem, em uma reunião, não tem como derrubar o cara que está no topo da árvore só comendo os bons frutos se você não balançar a árvore.

E como se balança a árvore? No caso do futebol feminino, com união, falando mais sobre a necessidade de mudança, mudando a postura e fazendo pequenas ações com qualidade para mostrar a quem está lá em cima e para todos que observam que existem formas de mudar, de melhorar e também provando que se pequenas ações dão certo, a mudança de postura deve acontecer também lá no topo da pirâmide.

Se todos fizerem sua parte e acima de tudo fizerem ações conjuntas pensando na modalidade e não no ego de cada um, o país e o mundo vai ver que a modalidade não cresce não por conta de cultura, clubes ou atletas, e sim por um problema de administração de quem deveria zelar por um futebol feminino forte.

Comentários

  1. Concordo com suas palavras! Mas as entidades querem retorno imediato, o que não se consegue sem uma boa organização e divulgação. Um abraço!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu comentário, opinião, dúvida ou sugestão! Um abraço, Edu Pontes!