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Imagem de Istock banco de imagens |
2018 pode ser um ano de estruturação e mudanças para o futebol feminino brasileiro e quem pode ganhar com isso são as atletas.
A cada ano que passa e cada novidade que aparece o futebol feminino e suas praticantes se enchem de esperança por estruturas melhores e maior reconhecimento.
Algumas questões ainda demonstram claramente que o nosso futebol não evoluiu ou caminha lentamente e isso pode ser confirmado com o simples fato de que em pleno ano de 2017, caminhando para 2018, muitas meninas ainda não conseguem jogar futebol em seus estados e cidades Brasil à fora.
A modalidade ainda se restringe à alguns pequenos "polos" para onde meninas precisam migrar caso queiram ter ao menos uma chance um pouco melhor de ser vista ou descoberta pelo nosso mundo da bola.
Com a mudança no sistema de registro de transferência de atletas a partir de janeiro de 2018 e com as exigências da CONMEBOL para que os clubes que visam disputar a Copa Sulamericana ou Libertadores da América precisem ter equipes de futebol feminino devidamente registradas e disputando competições oficiais da CBF a coisa tende a melhorar.
Isso acabará forçando clubes a abrir suas mentes, portas e estruturas para as mulheres e isso, pela lógica, dará ao futebol feminino um maior número de equipes, maior visibilidade e consequentemente maior espaço e vitrine também para milhares de meninas que sonham em ser atletas profissionais de futebol em um país onde somente é valorizado o futebol masculino (ou na versade apenas uma pequenina parcela dele).
Acredito que aquelas que sonhem em vestir a camisa de um clube ou seleção deve se manter firme, apesar de todas as dificuldades, porque 2018 será o termômetro para o futebol feminino de 2019.
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CBF precisa rever seu papel e ações |
Mesmo sem ações mais inteligentes e integradoras por parte da CBF, 2018 promete ser um ano muito interessante e bom para o futebol feminino brasileiro.
Vamos aguardar e torcer, porque em um país com tantas meninas que amam e jogam futebol chega a ser ridículo o descaso e discurso de coitadismo e de "terceirização da culpa" que a própria entidade máxima do futebol brasileiro insiste em pregar sempre.
Claro que atletas já firmadas na modalidade, clubes e profissionais do futebol também são culpados pela falta de união, ação e também por se utilizarem igualmente dessa "terceirização da culpa", fatores que mantém o futebol feminino à espera de ações de terceiros porque quem realmente vive e respira a modalidade diariamente, em pleno século XXI, ainda não tem coragem de colocar a cara a tapa de forma unida e organizada.
Que a partir de 2018 meninas e mulheres possam, a cada dia mais, ter onde jogar, crescer, ser vista e enfim viver como atleta do futebol feminino brasileiro.
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