Brasil pode ser considerado o país do futebol? - J.COCCO Sportainment strategy


Boa tarde a todos! Eu recebi este texto em meu e-mail e acho interessante replicar! O tema é importante e precisa ser repensando o quanto antes.
Grande abraço, Eduardo Pontes.
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J.Cocco Sportainment Strategy
José Estevão Cocco
Para responder a essa pergunta, é preciso conceituar futebol. Se a referência for sobre um futebol profissionalizado, com planejamento, objetivos claros, sem interesses ocultos, despolitizado (na acepção mais negativa do termo), com administração profissional moderna e dinâmica a resposta deve ser um sonoro não.
Ainda é o melhor futebol do mundo? Lógica e comprovadamente também não. Vide nossas participações internacionais, em diversas categorias, torneios, jogos amistosos e campeonatos. Nossos atletas já não são mais unanimidades no exterior. Nossos times, por diversos motivos, não realizam jogos internacionais.
Na última divulgação do ranking FIFA de seleções, o Brasil ocupa a humilhante (negocialmente falando) 18ª classificação. Estamos atrás de Espanha, Alemanha, Argentina, Itália, Colômbia, Inglaterra, Portugal, Holanda, Rússia, Croácia, Grécia, Equador, Suiça, Costa do Marfim, México, Uruguai, França...
Comparando a média de público nos estádios nos campeonatos nacionais, somos a 13ª média com apenas 14.997 espectadores por jogo, com ocupação média de meros 44% dos lugares dos estádios.
A Alemanha tem uma média de 45.000 espectadores por jogo e uma ocupação de 93% da capacidade dos estádios.
A Inglaterra tem uma média de 97%. A Holanda 90%. A segunda divisão inglesa tem a ocupação média de 70%. A segunda divisão alemã 60%.
Brasil, o falado país do futebol, tem um público total (5.700.000 espectadores) praticamente igual à segunda divisão alemã e quase a metade da segunda divisão inglesa (10.000.000 de espectadores).
Como os números não mentem, é preciso repensar urgentemente o melhor futebol do mundo. Sob todos os ângulos de visão: administrativo, organizacional, técnico, estratégico...
O futebol brasileiro precisa pensar no seu futuro. As pesquisas, levantamentos e observações mostram claramente que os jovens já não estão conectados apaixonadamente pelo futebol, sejam clubes ou seleções. O que isso significa, a médio prazo, em termos de desenvolvimento do mercado esportivo, dos clubes, das receitas, dos patrocínios.
Todos sabemos que a Copa de 2014 é "uma fada de dois legumes" (como diria o saudoso Vicente Matheus). Nesse caso, estão em jogo o desempenho da seleção e da realização da copa que, pelo que parece, não vai ser das melhores.
Nos próximos artigos, vamos analisar outros importantes aspectos como "O esporte brasileiro é público ou privado?", "Quais as razões para o Brasil não ter uma política estratégica para o desenvolvimento da indústria do futebol?" e "Qual a razão de não haver técnicos brasileiros em times importantes do exterior?".
José Estevão Cocco
Diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy
Presidente da Academia Brasileira de Marketing Esportivo – ABRAESPORTE
Membro da Academia Brasileira de Marketing – ABM
Conselheiro da Associação de Marketing Promocional – AMPRO
Idealizador e professor do Curso Sportainment Strategy – A Nova Geração do Marketing Esportivo
Consultor e palestrante sobre Maketing Esportivo e Sportainment
Mais informações:
J.Cocco Sportainment Strategy
Edison Tadayuki Ishibashi – MTB 17.666
Assessor de imprensa
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